'Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes! E eu acreditava. Acreditava porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis'

19 dezembro, 2007


já não és tu que me fazes falta, sabes
lembro-me de dançar contigo pelas ruas
mas já não me comovo como dantes.
escorre-me uma lágrima no rosto pela saudade
de ser amada.
apenas.
serves apenas para isso:
para um tremer de corpo
uma incompletude de alma.
és já tão pouco amor
tão pouco.


[Foto: Maria Flores]

13 comentários:

Anónimo disse...

são os intervalos do amor


encontros e desencontros

Por entre o luar disse...

:) Passei pa deixar um enorme beijinho**

Lindo texto:) aliás como sempre...:)

Sorrisinhos*

Abssinto disse...

Acho que o amor não existe. Existe é o conceito, e a paixão, que infelizmente não resistem ao tempo. É, acho mesmo que o amor não existe.

bj

R. disse...

'escorre-me uma lágrima no rosto pela saudade de ser amada'

..e também de amar**

Beijinho,menina

Andreia disse...

Vertigo:
É isso mesmo. E também de amar... Não diria melhor! Beijinho!! :)

Abssinto:
Não sei, mas quero acreditar que sim... Beijo

Por entre o luar:
Um sorriso... olha, era mesmo disso que eu estava a precisar neste preciso momento... :) Beijinho!

Tinta no Bolso:
Fico à espera da segunda parte! :) Beijo!

Maria del Sol disse...

Quem é que não tem saudades de ser amado? Por muito que doam as suas consequências, por muito egoísta que o nosso mundo se torne, centrado só no sentimento e na pessoa em questão, é o único instante em que nos sentimos verdadeiramente vivos. O limbo, sem dor nem euforia, é mais inofensivo mas insuportavelmente entediante.
E eu que o diga...

Beijinhos!

JFDourado disse...

"Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar..." (;

un dress disse...

porque és já a tua sombra.

in acabada


...




beijO

ROSASIVENTOS disse...

(...)o início da revelação é duro. um salão de solidão a doer. um tempo a doer com a porta da rua fechada.

José Alexandre Ramos disse...

muito amor neste natal, e fora dele. Boas festas.

joão marinheiro disse...

Fico aqui agora, lancei ferro e o barco velho aproou ao vento frio do norte que sopra sempre. recosto.me no beliche enquanto no portátil navego no oceano virtual, sabia que aqui neste porto de abrigo que revisito sempre, me sentiria bem a descansar, tinha razão. Precisava de uma musica assim, quase cantada ao ouvido entre amigos. e depois as tuas palavras como que por magia passam na linha do horizonte num ecrã enorme e mágico: "Já não és tu que me fazes falta..." e eu já não sei nada. O calendário diz que é natal, vai ser natal espero que seja.
Abraço daqui enquanto fico a descansar.

un dress disse...

NAS












CER









de sangue ar musgo vento e água

José Alexandre Ramos disse...

um poema vestido de tudo. rendo-me. escreves mesmo bem.

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