'Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes! E eu acreditava. Acreditava porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis'

31 março, 2007

A ampulheta


tinha pregos espetados no coração. espinhos nos olhos. e os pés, presos ao chão, impediam-na de voar.
olhava pela janela. fechada. à espera que o futuro chegasse.

5 comentários:

Anónimo disse...

Tenho, como sempre achei, uma irmã com muito talento...:)
Mas também uma irmã que está sempre a pensar...:)

Até eu...:), me emocionei a ler o que escreveste.

Anónimo disse...

Pensar incomoda como andar à chuva.

(Aí está a minha explicação para o dia de ontem...)

Beijinho grande*

(Gosto mais do blog assim!)

:)

Bruna Pereira Ferreira disse...

O Futuro está no ontem sentado de costas.
Um dia ele levanta-se e pronto... Já foi.

A vida é estranha, não é?

(Obrigada já sabes de quê, amiga)

Miss T disse...

E quando e se tempo futuro chega e, sem darmos por isso, já foi presente e já é passado. O tempo... que escorre como areia entre os dedos de uma mão aberta.

Andreia disse...

Bruna:
Sim, a vida é estranha. Mas é isso que a torna encantadora, não é? Obrigada digo eu :)


Tina:
Às vezes penso que "a vida não é curta. Ao contrário, a vida é muito longa". E, por isso, parece-me que a mão está fechada, quase selada e não deixa passar a areia. Mas é só às vezes... ;)

Obrigada pela visita. Vou-te linkar :)

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