Numa tacinha, achamos a nossa vida de hoje, o que fazemos com ela, dias atrás de dias, o supermercado, o jantar no restaurante aos domingos, a maçada das crianças às vezes e não era bem isto que nos apetecia, não era bem isto o que tínhamos desejado, falta qualquer coisa, onde é que errámos, o que falhámos, não somos infelizes mas também não temos o que secretamente ansiávamos, os anos vão passando
(- o que tu cresceste)
e não temos o que secretamente ansiávamos, de vez em quando momentos tão vazios, de vez em quando, mesmo no meio dos outros, uma solidão tão grande, um desamparo, uma sensação de queda, esta dificuldade em respirar, porque a mobília sufoca, que vem e desaparece e volta, de vez em quando, sem motivo, vontade de chorar, não lágrimas grandes, não soluços, uma coisa vaga, uma pergunta
- E agora?
sem resposta, caras familiares que se tornam estranhas, se te abraçar continuo sozinho, o que se passa comigo, o que se passa connosco, o relógio prossegue
- Já é tarde
O silêncio aumentou tanto que o relógio se calou, uma palma no nosso ombro
- O que foi?
e construimos peça a peça um sorriso difícil
(custa tanto um sorriso)
que responde por nós
- Não foi nada.
Já deves saber de quem é... :)
E porque este senhor traduz os nós apertados de muita gente, eu vou-me calando, e deixo aqui um beijinho grande e um abraço ainda mais apertado... *
A foto é fantástica. Os nós em nós esses são mais dificeis de desatar, os outros esses, com jeito e paciência desfazem-se. Não vem ao caso mas à tempos ensinaram-me a fazer cordas e cabos, nós já sei fazer ou não seja um marinheiro em aprendizagem sempre. Mas não se fala aqui de nós pois não... Voltando, sei como é como são as voltas da falta fico a pensar se a "Volta de fiel" não será um nó indicado... Beijo daqui meio atravessado à vaga
em nos...nos que nao desatas sem pensares...nas maos mesmo penetrados nos poros...na mente ainda quando adormecida...no peito..parecem desenhados...como se cicatrizes existissem...e existem de facto...como um mapa de de ossadas em desgostos e desilusoes...o que vale e que nao esta acontecer comigo...thank god...desculpa mas foi so um desabafo...
Maria del sol: Eu já nem sei o que o tempo faz. Vi há pouco tempo um filme que dizia que ele "destrói tudo". A questão é que acho que não queria que ele tivesse esse poder... :)
Mateso: Lá está... a vontade...
~PJ: É lá que está o segredo?
Vanessa: Como eu GOSTO desse senhor!
Bruna: Saudades...
Vertigo: Eu queria um nó apertado bom... :)
Flávia: Então um abraço para ti. E que ele já se tenha desatado!
Por entre o luar: E porque nada o destrói ele teima em voltar...
18 comentários:
E dói..menina dos olhos d´água..
Beijinhos
Se dói... :)
Beijinho grande!!
É triste quando temos esse nó na garganta... doí, doí, e nada o destrói...:S:S
Um enorme beijinho*
Adoro passar por ca:)
também tenho agora, nesse momento, nesse minuto, um nó desses na garganta...
[ falta-nos o ar quando ele aperta :( ]
lindo isso ...
beijinhos cheios de doçura
:)
E da simplicidade,saem frases assim.do mais intrínseco que há*
O aperto.conheço essa sensação.nem sempre boa,nem sempre má (...)
Beijinhos*
Vertigo
Às vezes é um nó duplo que não se sabe desatar, porque não se sabe quem deu o nó primeiro e o nó segundo.... Mas a vida ficou atada no tempo.
Beijinho
Numa tacinha, achamos a nossa vida de hoje, o que fazemos com ela, dias atrás de dias, o supermercado, o jantar no restaurante aos domingos, a maçada das crianças às vezes e não era bem isto que nos apetecia, não era bem isto o que tínhamos desejado, falta qualquer coisa, onde é que errámos, o que falhámos, não somos infelizes mas também não temos o que secretamente ansiávamos, os anos vão passando
(- o que tu cresceste)
e não temos o que secretamente ansiávamos, de vez em quando momentos tão vazios, de vez em quando, mesmo no meio dos outros, uma solidão tão grande, um desamparo, uma sensação de queda, esta dificuldade em respirar, porque a mobília sufoca, que vem e desaparece e volta, de vez em quando, sem motivo, vontade de chorar, não lágrimas grandes, não soluços, uma coisa vaga, uma pergunta
- E agora?
sem resposta, caras familiares que se tornam estranhas, se te abraçar continuo sozinho, o que se passa comigo, o que se passa connosco, o relógio prossegue
- Já é tarde
O silêncio aumentou tanto que o relógio se calou, uma palma no nosso ombro
- O que foi?
e construimos peça a peça um sorriso difícil
(custa tanto um sorriso)
que responde por nós
- Não foi nada.
Já deves saber de quem é... :)
E porque este senhor traduz os nós apertados de muita gente, eu vou-me calando, e deixo aqui um beijinho grande e um abraço ainda mais apertado... *
no fio da navalha.
Os nós têm sempre pontas... por mais escondidas.. elas lá estão. Apenas um exercício de vontade!
Beijinho.
De nó em nó é puxado o fio da vida... o tempo não espera que eles se desfaçam, mas ajuda ;)
Beijinhos
A foto é fantástica. Os nós em nós esses são mais dificeis de desatar, os outros esses, com jeito e paciência desfazem-se. Não vem ao caso mas à tempos ensinaram-me a fazer cordas e cabos, nós já sei fazer ou não seja um marinheiro em aprendizagem sempre.
Mas não se fala aqui de nós pois não...
Voltando, sei como é como são as voltas da falta fico a pensar se a "Volta de fiel" não será um nó indicado...
Beijo daqui meio atravessado à vaga
a pert ado
Voltei com novo espaço após o outro me ter sido inexplicavelmente apagado.
Beijinhos
Não cortes...desata o nó!
:)
bj
desla Ç a
.e
enla Ç a (?)
de va gar
em nos...nos que nao desatas sem pensares...nas maos mesmo penetrados nos poros...na mente ainda quando adormecida...no peito..parecem desenhados...como se cicatrizes existissem...e existem de facto...como um mapa de de ossadas em desgostos e desilusoes...o que vale e que nao esta acontecer comigo...thank god...desculpa mas foi so um desabafo...
Oskar:
Estás à vontade :)
Un dress:
E não pode ser depressa?
Abssinto:
Conseguisse eu :)
Spectrum:
;)
Rosasiventos:
Olá :)
João:
Fico a pensar contigo!!
Maria del sol:
Eu já nem sei o que o tempo faz. Vi há pouco tempo um filme que dizia que ele "destrói tudo". A questão é que acho que não queria que ele tivesse esse poder... :)
Mateso:
Lá está... a vontade...
~PJ:
É lá que está o segredo?
Vanessa:
Como eu GOSTO desse senhor!
Bruna:
Saudades...
Vertigo:
Eu queria um nó apertado bom... :)
Flávia:
Então um abraço para ti. E que ele já se tenha desatado!
Por entre o luar:
E porque nada o destrói ele teima em voltar...
Um beijinho grande a todos!
Já tinha visto esta foto. Algures...
Mas o que queria dizer-te é mais simples.
Além de nós, há LAÇOS!
Coisas Boas, Andreia.
Um beijo
Joaquim Alves
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